O ano era 1517 e "por amor à verdade e no empenho de elucidá-la," o Dr. Martinho Lutero pregou na porta da igreja de Wittenberg suas 95 teses, como forma de debate para o esclarecimento do valor das indulgências. Quinhentos anos se passaram e estamos vendo a teologia da prosperidade nos púlpitos evangélicos, com uma proposta semelhante a das indulgências, semelhante pois ambas têm a mesma raiz: a ganância do coração humano.
Lutero escreveu:
"62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens."
As indulgências voltaram e sua mensagem foi modernizada, ela não mais barganha o Paraíso Celestial, perdão de pecados ou o livramento das almas do purgatório, mas a aquisição de um paraíso terreno, tornando seus adeptos os mais miseráveis dessa terra! (1 Cor 15.19)
As indulgências voltaram e sua mensagem foi modernizada, ela não mais barganha o Paraíso Celestial, perdão de pecados ou o livramento das almas do purgatório, mas a aquisição de um paraíso terreno, tornando seus adeptos os mais miseráveis dessa terra! (1 Cor 15.19)
Infelizmente a história se repete e novamente estamos vivendo à Idade das Trevas, da ganância e de Mamon.
Talvez alguém diga:
- Precisamos de uma nova reforma!
Eu contra-argumento: é melhor voltarmos à antiga Reforma, onde o Evangelho era a simples, porém poderosa "boas novas do Senhor".
Somente a graça, somente a fé, somente Cristo, somente a Escritura, somente à Deus a glória!
Amém.
Por: Alan Paz
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